quinta-feira, 1 de março de 2012

A difícil condição de leitor em Joinvas #01

Eu precisava comprar um livro e escolhi a Livraria Curitiba, no Garten, por questão de facilidade para retirada do livro, pois a minha companheira trabalha no Shopping. Eu fui à Livraria com a intenção de comprar um livro no valor de R$ 90,00, que teria um abatimento de 10% no preço final, já que sou professor. Procurei uma vendedora, como não encontrei nenhuma conhecida, solicitei a ajuda da primeira que abriu um sorriso com honestidade.

O meu objetivo foi pedir o livro e pagar a vista, na condição de professor, mas a loja não tem autorização de receber antecipadamente por um produto encomendado (A minha companheira explicou que é o procedimento adotado por muitas lojas). Até aí, tudo bem. Eu perguntei se poderia fazer a encomenda do livro, sem pagar antecipadamente, mas que o livro fosse pago e retirado por minha companheira. A gerente mais uma vez foi taxativa: "Não é possível". Nem esboçou um sorriso simulando um pedido de desculpas.

O fato é que sou “cliente” (encontro uma palavra melhor) da Livraria Curitiba. Eu compro com freqüência, utilizando o meu "direito" ao desconto. A Livraria poderia pensar nesse "cliente", poderia atender os clientes assíduos com mais cuidado (Evito o uso da palavra competência), como professores e professoras de modo geral. Como em muitas lojas de roupas, onde o cliente é cadastrado e acaba criando uma relação de “confiança” entre consumidor (achei uma palavra melhor) e o comércio. O preocupante é que a prática não é somente da Curitiba, também é da Livraria Midas.

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